McDonald's, Burger King e Subway, além de outras grandes redes de fast-food, estão testando nos Estados Unidos um novo modo de atendimento aos clientes usando quiosques eletrônicos. As máquinas, que permitem que os consumidores peçam e comprem suas refeições sem qualquer contato humano, poderiam reduzir o tempo de espera em filas, informa o The Dallas Morning News.
A NCR, empresa que fabrica caixas-registradoras e pode ser considerada a atual líder no setor dos quiosques em fast-food, está desenvolvendo as máquinas e tem cerca de 60 delas funcionando em franquias do McDonald's, em cidades como Houston, Orlando e Denver, segundo Peter Charpentier, gerente de produção na divisão de soluções de varejo da NCR.
Para ele, a tecnologia tem um benefício claro: reduz o tempo de espera do consumidor e aperfeiçoa a precisão do atendimento, porque remove a barreira da linguagem - uma máquina da NCR pode incluir até 26 línguas. Além disso, a máquina é programada para sugerir sempre que o cliente compre algo mais, o que pode gerar uma média maior de vendas.
O auto-atendimento funciona por meio de um quiosque eletrônico com tela sensível ao toque, similar às usadas hoje pelos vendedores das redes. Os consumidores poderão passear por menus com texto em várias línguas e gráficos coloridos que chamam a atenção. Para escolher os itens e a quantidade, basta tocar na opção desejada.
Em um dos modelos de quiosque, a opção "batatas fritas e refrigerante tamanho grande" salta na tela em uma imagem 3-D, enquanto as outras opções ficam paradas.
Quase todos os modelos em teste aceitam cartões de crédito. Outros, mais sofisticados, podem receber pagamento em cartões de débito ou mesmo em dinheiro.
Depois do pagamento, o pedido é enviado à cozinha, enquanto o cliente retira da máquina um recibo que servirá para receber o lanche no balcão.
A economia mais aparente gerada pela tecnologia, no entanto, é o corte de custos.
Os vendedores são cuidadosos ao usar termos como "recolocação profissional" e "reposicionamento" quando falam sobre a habilidade dos quiosques em reduzir equipes de funcionários. "As redes podem ter mais empregados na cozinha e desanuviar o trabalho no balcão", diz Charpentier, na NCR.
Para alguns analistas, contudo, a mudança levanta questões sobre o equilíbrio entre tecnologia e a imagem agradável que a indústria de fast-food trabalhou duro para criar.
"Hospitalidade não é um robô, são pessoas", fala Jeff Sinelli, fundador e chefe-executivo da rede de sanduíches Which Wich.
A rede de Sinelli já usa o sistema de auto-atendimento na hora do pedido. Os clientes marcam com uma caneta suas escolhas em um saco marrom, dentro do qual virá o lanche.
"Nunca vamos substituir totalmente as pessoas. Estamos tentando estabelecer um sistema mais eficiente e possivelmente reduzir o número de pessoas necessárias para manter uma loja Which Wich".
Ele também falou dos custos de um quiosque, que podem se equiparar ao salário de um ano de um funcionário. Um quiosque da IBM, que pode ser instalado na parede, por exemplo, custa cerca de US$ 2,5 mil. Já as máquinas que aceitam dinheiro podem custar até US$ 18 mil por unidade, diz Charpentier, da NCR. (Fonte: Invertia)
A NCR, empresa que fabrica caixas-registradoras e pode ser considerada a atual líder no setor dos quiosques em fast-food, está desenvolvendo as máquinas e tem cerca de 60 delas funcionando em franquias do McDonald's, em cidades como Houston, Orlando e Denver, segundo Peter Charpentier, gerente de produção na divisão de soluções de varejo da NCR.
Para ele, a tecnologia tem um benefício claro: reduz o tempo de espera do consumidor e aperfeiçoa a precisão do atendimento, porque remove a barreira da linguagem - uma máquina da NCR pode incluir até 26 línguas. Além disso, a máquina é programada para sugerir sempre que o cliente compre algo mais, o que pode gerar uma média maior de vendas.
O auto-atendimento funciona por meio de um quiosque eletrônico com tela sensível ao toque, similar às usadas hoje pelos vendedores das redes. Os consumidores poderão passear por menus com texto em várias línguas e gráficos coloridos que chamam a atenção. Para escolher os itens e a quantidade, basta tocar na opção desejada.
Em um dos modelos de quiosque, a opção "batatas fritas e refrigerante tamanho grande" salta na tela em uma imagem 3-D, enquanto as outras opções ficam paradas.
Quase todos os modelos em teste aceitam cartões de crédito. Outros, mais sofisticados, podem receber pagamento em cartões de débito ou mesmo em dinheiro.
Depois do pagamento, o pedido é enviado à cozinha, enquanto o cliente retira da máquina um recibo que servirá para receber o lanche no balcão.
A economia mais aparente gerada pela tecnologia, no entanto, é o corte de custos.
Os vendedores são cuidadosos ao usar termos como "recolocação profissional" e "reposicionamento" quando falam sobre a habilidade dos quiosques em reduzir equipes de funcionários. "As redes podem ter mais empregados na cozinha e desanuviar o trabalho no balcão", diz Charpentier, na NCR.
Para alguns analistas, contudo, a mudança levanta questões sobre o equilíbrio entre tecnologia e a imagem agradável que a indústria de fast-food trabalhou duro para criar.
"Hospitalidade não é um robô, são pessoas", fala Jeff Sinelli, fundador e chefe-executivo da rede de sanduíches Which Wich.
A rede de Sinelli já usa o sistema de auto-atendimento na hora do pedido. Os clientes marcam com uma caneta suas escolhas em um saco marrom, dentro do qual virá o lanche.
"Nunca vamos substituir totalmente as pessoas. Estamos tentando estabelecer um sistema mais eficiente e possivelmente reduzir o número de pessoas necessárias para manter uma loja Which Wich".
Ele também falou dos custos de um quiosque, que podem se equiparar ao salário de um ano de um funcionário. Um quiosque da IBM, que pode ser instalado na parede, por exemplo, custa cerca de US$ 2,5 mil. Já as máquinas que aceitam dinheiro podem custar até US$ 18 mil por unidade, diz Charpentier, da NCR. (Fonte: Invertia)
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