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duminică, martie 12, 2006

"Europa debate substituto do código de barras"

"Numa fila de supermercado, um comprador passa na caixa com um carrinho cheio e a conta é-lhe apresentada em poucos segundos. Não teve que tirar as compras do cesto para depois as voltar a arrumar, uma a uma. Todos os produtos estão identificados com uma etiqueta que é lida por radiofrequência. Este cenário deverá ser comum dentro de algum tempo e terá por trás a tecnologia RFID, que já provou a sua utilidade mas que levanta questões de privacidade. Por isso, a Comissão Europeia acaba de lançar um debate sobre o assunto.
RFID é a designação por que é conhecida a Radio Frequency Identification Devices, uma tecnologia que consiste em identificar produtos - ou mesmo pessoas - através de uma etiqueta que integra um pequeno emissor de rádio. Essas etiquetas possuem duas diferenças em relação aos códigos de barras: podem conter muito mais informação e podem ser lidas sem ser necessário colocá-las ao pé do dispositivo que faz essa leitura.
Não é difícil imaginar aplicações para a RFID. O uso em supermercados é um exemplo, mas também poderá ser útil para contar a um centro de assistência técnica a história de um equipamento que já se avariou diversas vezes, ou até para disponibilizar a um médico o ficheiro clínico de um doente - o seu grupo sanguíneo, as alergias, os medicamentos, tudo o que se queira.
A RFID levanta, então, duas questões: até onde se deve ir para não comprometer a privacidade dos cidadãos? E o que fazer para que se usem as mesmas normas técnicas em todo o lado?
Foi para tentar responder a estas questões que a Comissão Europeia lançou esta semana um debate alargado. Fê-lo na maior feira mundial de tecnologias de informação e comunicação, a CeBIT, que está a decorrer em Hanôver (Alemanha), e através da comissária europeia para as questões da Sociedade da Informação, Viviane Reding. Deste debate poderão resultar alterações à directiva comunitária sobre privacidade electrónica, que deverá ser revista este ano.
'Precisamos de interoperabilidade entre os vários sistemas. E precisamos de fazer isso através das relações internacionais, para além da União Europeia', considerou a comissária europeia, que salientou a questão das normas a adoptar mas também o direito à privacidade dos cidadãos.

'Se não sabemos, presumimos que é mau'
A consulta agora lançada é, portanto, 'uma forma de se saber qual o caminho que se deve seguir.' Para Viviane Reding, todo o processo deverá começar por explicar o que é a RFID, 'porque, se não sabemos, presumimos que é mau.'
Ao salientar as vantagens da tecnologia, a comissária europeia deu como exemplo a sua utilização na saúde e daí partiu para outras áreas. 'Pode ajudar vários sectores económicos e possibilitar a concorrência, que cria empregos', disse.
Pouco depois deixou à audiência um conjunto de questões que a preocupam. 'Durante quanto tempo a informação das etiquetas será guardada? Quem tem acesso a essa informação? Como é que se vai protegê-la de roubos, negligências e abusos?' Com estas questões, a comissária quis deixar claro que não quer ver comprometidas as liberdades fundamentais.
Questionada sobre os efeitos do debate agora lançado, Viviane Reding adiantou que pretende apresentar, no final deste ano, uma comunicação com propostas concretas acerca da tecnologia RFID.
Ao lado de Viviane Reding, na conferência onde a Comissão Europeia lançou este debate, sentou-se Vinton Cerf, vice-presidente da Google, a empresa que lançou o maior motor de pesquisa na Web. Cerf, a quem chamam frequentemente pai da Internet, salientou a importância da interoperabilidade: 'Sem ela, o valor das tecnologias diminui.' Deu vários exemplos de utilização de RFID, uns de utilidade inquestionável e outros que suscitam mais dúvidas.
Arrancou uma gargalhada à audiência quando disse que a RFID pode permitir-nos saber quem está à nossa frente, a atrapalhar o trânsito. Mas também pode ser usada para integrar informação médica. 'RFID significa ter um identificador com muita informação e associá-lo a algo', explicou. 'Pode servir para conhecermos a história de um equipamento quando é preciso repará-lo', prosseguiu.
De uma coisa mostrou-se convicto: 'O debate sobre o uso de RFID será uma discussão muito importante'." (Isabel Gorjão Santos - Público, 12/03/2006)

miercuri, februarie 08, 2006

Banco terá de adaptar caixa eletrônico a deficiente (Brasil)

A 31ª Vara Cível de São Paulo condenou o Citibank a adaptar seus caixas eletrônicos para deficientes físicos, no prazo de um ano, sob pena de multa diária de R$ 500 mil. A ação contra o banco foi proposta pela Associação Nacional de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Anadec).
A associação pretendia obrigar o banco a instalar módulos de acesso em um quinto dos caixas eletrônicos de auto-atendimento espalhados pelas agências, shoppings, cafés, postos de gasolina e demais locais públicos ou privados. Pedido que foi atendido pela primeira instância da Justiça.
"O Banco Central, ao regular o tema, fixou prazo para que as instituições financeiras se adequassem à legislação e tal prazo encontra-se desrespeitado pela ré. Ainda que o Banco Central não tivesse regulamentado a matéria, mesmo assim o desrespeito da ré para com a legislação não pode ser admitido", justificou a sentença da 31ª Vara.
Além de atender ao pedido, no entanto, a Justiça de São Paulo entendeu que a adpatação para deficientes deveria ser extensiva a todos os caixas eletrônicos do Estado. "Não há fixação legal de percentual e, desta forma, caso limitado o percentual, estaria o magistrado fazendo as vezes do legislador escolhendo em quais comunidades os deficientes poderiam exercer plenamente sua cidadania e em quais não. Diante disso, de rigor que todos os terminais de auto-atendimento sejam adequadas às normas da ABNT".
Para embasar a determinação, a vara alegou que a falta de adaptação fere a dignidade dos deficientes: "Nega-se um dos fundamentos da própria República Federativa do Brasil, exposto no artigo 1º, da Constituição Federal, qual seja, a dignidade da pessoa humana. Dignidade da pessoa humana que se constituiu como mandamento de otimização a determinar que todo o sistema de direito seja interpretado a partir e com vistas a este vetor." (Fonte: Invertia)

sâmbătă, noiembrie 12, 2005

McDonald's pode trocar vendedores por computadores

McDonald's, Burger King e Subway, além de outras grandes redes de fast-food, estão testando nos Estados Unidos um novo modo de atendimento aos clientes usando quiosques eletrônicos. As máquinas, que permitem que os consumidores peçam e comprem suas refeições sem qualquer contato humano, poderiam reduzir o tempo de espera em filas, informa o The Dallas Morning News.
A NCR, empresa que fabrica caixas-registradoras e pode ser considerada a atual líder no setor dos quiosques em fast-food, está desenvolvendo as máquinas e tem cerca de 60 delas funcionando em franquias do McDonald's, em cidades como Houston, Orlando e Denver, segundo Peter Charpentier, gerente de produção na divisão de soluções de varejo da NCR.
Para ele, a tecnologia tem um benefício claro: reduz o tempo de espera do consumidor e aperfeiçoa a precisão do atendimento, porque remove a barreira da linguagem - uma máquina da NCR pode incluir até 26 línguas. Além disso, a máquina é programada para sugerir sempre que o cliente compre algo mais, o que pode gerar uma média maior de vendas.
O auto-atendimento funciona por meio de um quiosque eletrônico com tela sensível ao toque, similar às usadas hoje pelos vendedores das redes. Os consumidores poderão passear por menus com texto em várias línguas e gráficos coloridos que chamam a atenção. Para escolher os itens e a quantidade, basta tocar na opção desejada.
Em um dos modelos de quiosque, a opção "batatas fritas e refrigerante tamanho grande" salta na tela em uma imagem 3-D, enquanto as outras opções ficam paradas.
Quase todos os modelos em teste aceitam cartões de crédito. Outros, mais sofisticados, podem receber pagamento em cartões de débito ou mesmo em dinheiro.
Depois do pagamento, o pedido é enviado à cozinha, enquanto o cliente retira da máquina um recibo que servirá para receber o lanche no balcão.
A economia mais aparente gerada pela tecnologia, no entanto, é o corte de custos.
Os vendedores são cuidadosos ao usar termos como "recolocação profissional" e "reposicionamento" quando falam sobre a habilidade dos quiosques em reduzir equipes de funcionários. "As redes podem ter mais empregados na cozinha e desanuviar o trabalho no balcão", diz Charpentier, na NCR.
Para alguns analistas, contudo, a mudança levanta questões sobre o equilíbrio entre tecnologia e a imagem agradável que a indústria de fast-food trabalhou duro para criar.
"Hospitalidade não é um robô, são pessoas", fala Jeff Sinelli, fundador e chefe-executivo da rede de sanduíches Which Wich.
A rede de Sinelli já usa o sistema de auto-atendimento na hora do pedido. Os clientes marcam com uma caneta suas escolhas em um saco marrom, dentro do qual virá o lanche.
"Nunca vamos substituir totalmente as pessoas. Estamos tentando estabelecer um sistema mais eficiente e possivelmente reduzir o número de pessoas necessárias para manter uma loja Which Wich".
Ele também falou dos custos de um quiosque, que podem se equiparar ao salário de um ano de um funcionário. Um quiosque da IBM, que pode ser instalado na parede, por exemplo, custa cerca de US$ 2,5 mil. Já as máquinas que aceitam dinheiro podem custar até US$ 18 mil por unidade, diz Charpentier, da NCR. (Fonte: Invertia)

miercuri, noiembrie 02, 2005

"CCP promove compras on-line no comércio tradicional"

"A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) já avançou com a 'webização' da comunidade empresarial, um projecto em parceria com a Portugal Telecom que representa um investimento de 13,75 milhões de euros, disse José António Silva ao PÚBLICO, à margem do primeiro congresso da Associação Portuguesa das Empresas de Trabalho Temporário, actual APESPE (Associação Portuguesa do Sector Privado de Emprego).
José António Silva adiantou ainda que a CCP está a ponto de concluir a negociação de uma parceria com o BPN e o BCP. Posteriormente, esperam convidar a EDP e a CP para participar também do projecto.
Serão instalados cinco mil balcões em lojas de comércio tradicional, dentro e fora das áreas urbanas, que vão permitir ao consumidor realizar qualquer tipo de operação comercial, desde pagar a luz a comprar um automóvel.
O projecto assenta num portal de produtos e serviços constituído via Internet e intranet, que pretende facilitar o processo de compra on-line: o pagamento vai fazer-se pelas vias tradicionais, com a ajuda do vendedor da loja, já conhecido do consumidor. Deste modo, pretende-se que o cliente ganhe confiança para efectuar qualquer compra, mesmo que implique a encomenda de produtos: o projecto prevê que seja possível devolver a encomenda.
O montante a pagar pelas empresas que pretendam constar do portal varia consoante o tipo de produto e a própria empresa. A Brisa e a PT são dois exemplos de empresas que vão disponibilizar os seus produtos através do portal.
Por outro lado, as lojas que queiram aderir têm apenas que reunir os requisitos exigidos: ter disponibilidade para receber formação e pertencer a uma associação ligada à CCP. Os balcões, que exigem um investimento de cerca de 2500 euros cada, vão ser colocados em lojas de diferentes tipos de actividades. O projecto-piloto deverá arrancar no final do primeiro trimestre de 2006 e até ao final do ano a CCP espera ter 600 balcões em funcionamento." (Público, 02/11/2005)

miercuri, octombrie 05, 2005

Microsoft escolhe especialista que garantirá concorrência na UE

A Comissão Européia anunciou nesta quarta-feira ter chegado a um acordo com a Microsoft sobre o especialista que irá verificar o cumprimento, pela gigante americana, das medidas antitruste decididas por Bruxelas contra a empresa em 2004.
O anúncio foi feito quase simultaneamente ao encontro entre a comissária de defesa da concorrência Neelie Kroes e o presidente da Microsoft, Steve Ballmer, em Bruxelas.
Neelie comunicou a Ballmer a escolha do especialista em informática Neil Barrett como mediador responsável por verificar o cumprimento das medidas antitruste aplicadas em março de 2004 contra a Microsoft.
Bruxelas puniu a número um mundial do software com uma multa recorde de 497 milhões de euros, e a obrigou a tomar uma série de medidas em favor da livre concorrência.
A Microsoft foi obrigada a vender uma versão do sistema operacional Windows sem o leitor de programas de áudio e vídeo Media Player, além de divulgar protocolos de informática necessários ao funcionamento do Windows com os produtos concorrentes.
A Microsoft também deveria propor um representante, aprovado pela Comissão, responsável por comprovar a aplicação das medidas. As partes tentavam há meses chegar a um acordo sobre a escolha deste especialista.
"Após analisar cuidadosamente o perfil de todas as pessoas indicadas pela Microsoft, a Comissão concluiu que Barrett era o mais qualificado para cumprir o mandato em questão", diz um comunicado divulgado pela Comissão Européia.
O britânico Barrett é especialista em segurança de computadores.
"Para dar opiniões técnicas objetivas, o representante deve ser independente, ter os requisitos necessários para o cargo e a possibilidade de convocar especialistas para o ajudar."
No que se refere à venda casada, "ele poderia verificar se a Microsoft cumpre devidamente a obrigação de oferecer aos fabricantes de PCs uma versão do sistema operacional Windows que não inclua o Windows Media Player (...) De qualquer forma, os serviços europeus de defesa da concorrência irão manter a responsabilidade exclusiva pelo controle do cumprimento, pela Microsoft, do conjunto de obrigações impostas à mesma em 2004". (Fonte: AFP)

luni, mai 02, 2005

"Dos registos 'on-line' aos meios de pagamento seguros"

"É no momento de criação das empresas que estas passam por maiores dificuldades; por isso, é importante facilitar esse arranque, o que passa por tornar todo o processo mais rápido e mais barato. Quem o diz é António Figueiredo, director-geral dos Registos e do Notariado, que salienta a importância dos projectos de governo electrónico.
António Figueiredo abordou a questão do E-government numa conferência sobre a vida pública das sociedades e das empresas organizada pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), realizada no passado dia 21 de Abril em Lisboa. Dos projectos em curso ao modo como se pode usar as tecnologias para facilitar a vida dos cidadãos e as empresas, vários foram os temas abordados na conferência.
António Figueiredo salientou a quantidade de serviços prestados pela Direcção-Geral de Registos e Notariado (DGRN) e as diversas vezes que as empresas e os cidadãos têm que recorrer àquele organismo. 'São inúmeras as vezes que as empresas têm que contactar connosco, o que nos traz uma enorme responsabilidade', disse. Aliás, o director-geral de Registos e Notariado considera que o organismo que dirige pode ser 'um perfeito empecilho se não evoluir e não for um parceiro no desenvolvimento económico'. Por isso, este responsável da DGRN considera indispensável que o organismo que dirige contribua 'para que o desenvolvimento económico se faça'.
Do nascimento ao encerramento de uma empresa, são vários os actos que têm que ser registados na DGRN - 'mas é no momento do arranque que se colocam os principais problemas e há que facilitar esse arranque', considerou António Figueiredo, que defende a criação de um balcão único e a redução dos custos dos registos. E lembrou: 'As pequenas e médias empresas têm um peso substancial no desenvolvimento económico europeu'.
O director-geral dos Registos e Notariado acredita que, de acordo com os planos do actual governo, será possível vir a constituir uma sociedade em apenas 24 horas, 'mas há ainda muito a fazer no sentido de agilizar e desenvolver processos que facilitem o aparecimento de empresas, mas com segurança jurídica'.
Para já, a DGRN está a passar por um processo de 'revolução tecnológica', como lhe chamou António Figueiredo. Está a ser criada uma base de dados central que, no final do ano, deverá abarcar de 75 a 80 por cento das sociedades registadas. 'Quando o processo estiver concluído, já não será preciso mandar vir uma certidão de outra cidade', diz o responsável da DGRN, onde está também a desenvolver-se um projecto de prestação de contas por via electrónica. 'A partir do momento em que existam as bases de dados de criação das sociedades e a prestação de contas electrónicas, estaremos em condições de dar informações concretas às empresas e de oferecer um serviço de qualidade', concluiu António Figueiredo.
Anabela Pedroso, da UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, a entidade governamental (ainda) responsável pela área da sociedade da informação, apresentou o conceito de 'dossier' electrónico de empresa, o qual consiste na agregação dos dados das empresas oriundos de diversas entidades. Desta forma, facilitar-se-ia o relacionamento entre as empresas e o Estado, defende Anabela Pedroso, que salientou a importância de os empreendedores poderem acompanhar todo o processo de criação de uma empresa e de existir apenas um único número que permita tratar de todo o processo. 'Não há desmaterialização sem autenticação e sem meios de pagamento seguros', diz Anabela Pedroso, para quem a autenticação é o maior desafio com que se deparam os serviços electrónicos. Para além desse, há ainda um outro desafio, que considerou importante: 'Requalificar os trabalhadores da administração pública e fazer com que se sintam motivados para mostrar o seu verdadeiro potencial'." Isabel Gorjão Santos.