O presidente da fabricante européia de aviões Airbus, Gustav Humbert, convidou hoje a concorrente americana Boeing para que negociem juntos uma solução para o caso de subvenções públicas, e declarou que o caminho precisa ser "político".
Em entrevista em Paris para apresentar oficialmente o lançamento do programa A350 da empresa, Humbert ressaltou que a Airbus renunciou ao financiamento público para o desenvolvimento deste aparelho, e pediu à Boeing que faça o mesmo.
"Tomamos uma decisão importante para que a porta das negociações com os Estados Unidos e a Boeing siga aberta. Esperamos que nosso concorrente faça o mesmo", afirmou.
A Airbus, consórcio aeroespacial europeu, é a fabricante do A380, o avião gigante, maior e mais cara aeronave já feita (para até 800 pessoas), que deve começar a voar comercialmente no ano que vem.
Os acionistas da Airbus anunciaram ontem a renúncia provisória aos empréstimos públicos para o financiamento do avião A350, concorrente do modelo 787 da Boeing. Ambos são aviões de porte médio, para menos de 300 passageiros.
Humbert comentou que o financiamento governamental não é imprescindível para a Airbus, que é capaz de arcar com os custos do A350.
Mas disse que os créditos estatais "respondem ao estímulo de que" a Boeing "possa jogar com as mesmas cartas", e que a concorrente "recebe muitas ajudas, muitas delas não reembolsáveis".
O programa do A350 foi avaliado em 4,350 bilhões de euros, disseram fontes da Airbus.
Humbert não revelou quantos aviões será necessário vender para que o projeto seja rentável, mas afirmou que o mercado dos aparelhos de longa distância e capacidade média, como o A350, é calculado em 30 mil unidades nos próximos 20 anos.
A fabricante européia já conta com 140 pedidos procedentes de nove companhias aéreas, e espera receber 60 novas solicitações antes de 2006.
O primeiro vôo de testes do A350 está previsto para 2009, um ano antes do início das operações em caráter oficial do aparelho.
Os responsáveis pela Airbus esperam que o programa conte com investimento estrangeiro, em particular da Rússia e da China, embora não se descarte também a presença da Índia entre os sócios do avião. (Fonte: Agência EFEP)
Em entrevista em Paris para apresentar oficialmente o lançamento do programa A350 da empresa, Humbert ressaltou que a Airbus renunciou ao financiamento público para o desenvolvimento deste aparelho, e pediu à Boeing que faça o mesmo.
"Tomamos uma decisão importante para que a porta das negociações com os Estados Unidos e a Boeing siga aberta. Esperamos que nosso concorrente faça o mesmo", afirmou.
A Airbus, consórcio aeroespacial europeu, é a fabricante do A380, o avião gigante, maior e mais cara aeronave já feita (para até 800 pessoas), que deve começar a voar comercialmente no ano que vem.
Os acionistas da Airbus anunciaram ontem a renúncia provisória aos empréstimos públicos para o financiamento do avião A350, concorrente do modelo 787 da Boeing. Ambos são aviões de porte médio, para menos de 300 passageiros.
Humbert comentou que o financiamento governamental não é imprescindível para a Airbus, que é capaz de arcar com os custos do A350.
Mas disse que os créditos estatais "respondem ao estímulo de que" a Boeing "possa jogar com as mesmas cartas", e que a concorrente "recebe muitas ajudas, muitas delas não reembolsáveis".
O programa do A350 foi avaliado em 4,350 bilhões de euros, disseram fontes da Airbus.
Humbert não revelou quantos aviões será necessário vender para que o projeto seja rentável, mas afirmou que o mercado dos aparelhos de longa distância e capacidade média, como o A350, é calculado em 30 mil unidades nos próximos 20 anos.
A fabricante européia já conta com 140 pedidos procedentes de nove companhias aéreas, e espera receber 60 novas solicitações antes de 2006.
O primeiro vôo de testes do A350 está previsto para 2009, um ano antes do início das operações em caráter oficial do aparelho.
Os responsáveis pela Airbus esperam que o programa conte com investimento estrangeiro, em particular da Rússia e da China, embora não se descarte também a presença da Índia entre os sócios do avião. (Fonte: Agência EFEP)
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