A companhia aérea italiana Alitalia está à beira da falência devido à greve de funcionários, que já dura quatro dias e provocou o cancelamento de mais de 500 vôos, segundo o ministro do Trabalho, Roberto Maroni.
"Se a Alitalia não tem força para se defender da concorrência e encontrar os recursos necessários, deve apresentar os livros contábeis ao tribunal para decretar concordata", disse Maroni. "O governo deverá se preocupar rapidamente em tentar preservar os postos de trabalho. Acho que há boas perspectivas para criar uma nova estrutura para substituir a Alitalia", comentou.
A companhia está passando por um período delicado, pois foi obrigada a cancelar mais de 500 vôos desde o início da greve, quinta-feira passada. Só na segunda-feira, 181 vôos foram anulados, entre os quais 95 internacionais.
Segundo a Associação de Transporte Aéreo italiano, a Assaereo, um dia de greve custa cerca de 20 milhões de euros (cerca de US$ 24 milhões).
Os representantes sindicais da companhia decidiram suspender a greve semana passada para não agravar os problemas da Alitalia, mas o pessoal da companhia nacional não aceitou.
Porém, o chefe de Governo da Itália, Silvio Berlusconi, foi prudente com relação à quebra da companhia aérea nacional: "É complicado pensar em algo assim".
"Precisamos levar em conta o orgulho que é para nós possuir uma companhia aérea nacional. Mas também é verdade que, se os funcionários não fizessem dezenas e dezenas de greve, as coisas iriam muito melhor", comentou Berlusconi.
O pessoal da Alitalia entrou em greve no dia 19 de janeiro passado para protestar contra as novas medidas econômicas adotadas pela direção que incluem redução de pessoal, segundo os sindicatos do setor.
Além disso, os funcionários criticam a estratégia comercial da empresa de decidir comprar a companhia de baixo custo Volare, também em crise, por 38 milhões de euros.
"Estou perplexo. A Alitalia tem empregados que estão em greve técnica e compra outra companhia. Quem pode fazer alguma coisa? Decretar também para os novos funcionários uma greve técnica?", questionou o ministro para as Reformas, Roberto Calderoli (da Liga do Norte), em entrevista à imprensa.
A Alitalia lançou um plano de recuperação no fim de 2004 que prevê a demissão de 3.700 funcionários e a separação dos serviços de terra e as atividades de transporte.
Nos últimos dez anos, a Alitalia registrou oito prejuízos. A direção prometeu a voltar a dar lucros em 2006, o que parece difícil.
O Estado italiano reduziu sua participação na companhia a 49,9% e deverá diminuir ainda mais esta parcela em 2006, até ficar com 30%. (Fonte: Agência EFE)
"Se a Alitalia não tem força para se defender da concorrência e encontrar os recursos necessários, deve apresentar os livros contábeis ao tribunal para decretar concordata", disse Maroni. "O governo deverá se preocupar rapidamente em tentar preservar os postos de trabalho. Acho que há boas perspectivas para criar uma nova estrutura para substituir a Alitalia", comentou.
A companhia está passando por um período delicado, pois foi obrigada a cancelar mais de 500 vôos desde o início da greve, quinta-feira passada. Só na segunda-feira, 181 vôos foram anulados, entre os quais 95 internacionais.
Segundo a Associação de Transporte Aéreo italiano, a Assaereo, um dia de greve custa cerca de 20 milhões de euros (cerca de US$ 24 milhões).
Os representantes sindicais da companhia decidiram suspender a greve semana passada para não agravar os problemas da Alitalia, mas o pessoal da companhia nacional não aceitou.
Porém, o chefe de Governo da Itália, Silvio Berlusconi, foi prudente com relação à quebra da companhia aérea nacional: "É complicado pensar em algo assim".
"Precisamos levar em conta o orgulho que é para nós possuir uma companhia aérea nacional. Mas também é verdade que, se os funcionários não fizessem dezenas e dezenas de greve, as coisas iriam muito melhor", comentou Berlusconi.
O pessoal da Alitalia entrou em greve no dia 19 de janeiro passado para protestar contra as novas medidas econômicas adotadas pela direção que incluem redução de pessoal, segundo os sindicatos do setor.
Além disso, os funcionários criticam a estratégia comercial da empresa de decidir comprar a companhia de baixo custo Volare, também em crise, por 38 milhões de euros.
"Estou perplexo. A Alitalia tem empregados que estão em greve técnica e compra outra companhia. Quem pode fazer alguma coisa? Decretar também para os novos funcionários uma greve técnica?", questionou o ministro para as Reformas, Roberto Calderoli (da Liga do Norte), em entrevista à imprensa.
A Alitalia lançou um plano de recuperação no fim de 2004 que prevê a demissão de 3.700 funcionários e a separação dos serviços de terra e as atividades de transporte.
Nos últimos dez anos, a Alitalia registrou oito prejuízos. A direção prometeu a voltar a dar lucros em 2006, o que parece difícil.
O Estado italiano reduziu sua participação na companhia a 49,9% e deverá diminuir ainda mais esta parcela em 2006, até ficar com 30%. (Fonte: Agência EFE)
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